Previna-se contra o Câncer de Intestino
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Câncer colorretal

Se você ou alguém que você conhece foi diagnosticado com câncer colorretal ou está procurando informações sobre prevenção, aqui está uma visão geral dos fatores de risco e diagnósticos disponíveis.

O que o Câncer Colorretal?

O câncer colorretal, também conhecido como câncer  de intestino, ocorre no cólon, reto ou em ambos e, comumente, começa com a formação de um pólipo (crescimento anormal de células) na mucosa (camada mais interna). Na maioria dos casos, é um tumor maligno de crescimento lento, causado por pólipos adenomatosos (adenomas, também conhecidos como tumores), embora nem todo adenoma se transforme em câncer. Quando esses pólipos cancerígenos estão na parede do cólon ou do reto, podem crescer nos vasos sanguíneos ou vasos linfáticos, migrando para os linfonodos (gânglios linfáticos) próximos ou outros órgãos.

Os tumores são classificados em quatro tipos: carcinóides, que começam nas células do intestino grosso que produzem alguns hormônios específicos, como a serotonina; estromais gastrointestinais (GIST), que começam nas células Cajal, responsáveis pelas contrações do intestino; linfomas, que atacam os linfonodos, mas podem começar no cólon ou reto; e sarcomas, que têm início nos vasos sanguíneos, músculos ou tecido conjuntivo.

É o terceiro tipo de câncer mais incidente na população brasileira, responde por mais de 40 mil novos casos diagnosticados por ano e cerca de um terço ocorre por causa de má alimentação, tabagismo e sedentarismo. Em todo o mundo, mais de 2 milhões de novos casos são diagnosticados anualmente.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de cólon e reto em homens é o segundo mais incidente nas Regiões Sudeste (28,62/100 mil) e Centro-Oeste (15,40/100 mil). Na Região Sul (25,11/100 mil), é o terceiro tumor mais frequente e, nas Regiões Nordeste (8,91/100 mil) e Norte (5,43/100 mil), ocupa a quarta posição.

Para as mulheres, é o segundo mais frequente nas Regiões Sudeste (26,18/100 mil) e Sul (23,65/100 mil). Nas Regiões Centro-Oeste (15,24/100 mil), Nordeste (10,79/100 mil) e Norte (6,48/100 mil) é o terceiro mais incidente.

O Inca aponta também que, em 2030, apenas as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) com pacientes diagnosticados com câncer de intestino, que desenvolveram a doença devido à exposição a fatores de risco evitáveis, vai ser 88% maior do que o valor gasto em 2018, chegando a R$ 1 bilhão.

Além disso, o custo humano será expressivo. Se as tendências de aumento dos casos continuarem, até 2030,  cerca de 6 milhões de anos potenciais de vida serão perdidos no Brasil somente por causa deste tipo de tumor. As perdas econômicas por óbito terão impacto na produtividade e somarão US$ 12,7 bilhões no mesmo período.

As chances de cura, porém, são altas. Com o diagnóstico precoce, por exames de imagem, chegam a  90%, enquanto que, quando o diagnóstico se baseia em sintomas clínicos, 30% dos pacientes já apresentam a doença disseminada  e as chances de cura diminuem significativamente.

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