Causas e fatores de risco

A consequência mais séria da fibrilação atrial (FA) é o derrame isquêmico. Estima-se que pacientes com fibrilação atrial têm cinco vezes mais chances de sofrer um derrame.1 Portanto, a maioria dos pacientes com fibrilação atrial independente da gravidade de seus sintomas ou da frequência de episódios beneficia-se do tratamento para reduzir o risco de derrame.

Nos pacientes com fibrilação atrial, o sangue tende a se agrupar, formando coágulos em uma área do coração chamada de apêndice atrial esquerdo (AAE), um apêndice fino e parecido com um saco, localizado na câmara superior esquerda do coração. Um coágulo de sangue que se solta dessa área pode migrar através dos vasos sanguíneos e, eventualmente, fechar um vaso menor no cérebro ou no coração, resultando em um derrame ou em um ataque cardíaco. Na fibrilação atrial não-valvular, mais de 90% dos coágulos que vêm do coração causando derrames formam-se no apêndice atrial esquerdo.2

 

 

 

1. Hart RG, Halperin JL. Atrial fibrillation and thromboembolism: a decade of progress in stroke prevention. Ann Intern Med. 1999
2. Blackshear J. and Odell J., Annals of Thoracic Surgery. 1996;61:755-759
Observação: Os sintomas, as situações e as circunstâncias individuais podem variar. Consulte seu médico ou um profissional de saúde qualificado para falar sobre sua condição e o tratamento médico apropriado. As informações aqui fornecidas não devem ser utilizadas para diagnóstico ou para tratamento médico, nem como substituto do parecer profissional de um médico.

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